A História de uma Bailarina

Resumo

Phyllis, apaixonada por balé desde pequena, encanta a todos com seu talento. Aos 15 anos, vai para Londres e brilha no Royal Ballet, dançando para plateias do mundo inteiro. Após alcançar o título de “Prima Ballerina Assoluta”, retorna à África do Sul, onde continua a dançar e inspira novas gerações por meio da escola "Dança Para Todos", ao lado de seu marido, também bailarino.


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Era uma vez,
não muito distante,
uma bebê chamada Phyllis
nascida para o balé.

Dois apaixonados,
sua Mamãe e seu Papai,
ainda não sabiam
que dançarina ela era e seria demais.

Quando Phyllis tinha quatro,
todos ficavam encantados:
impressionava os professores
com seus passinhos ajeitados.

Antes e depois da escola,
ela dançava sem parar.
Nada alegrava mais Phyllis
do que o balé para praticar.

O mundo logo veria
que, com apenas quinze, então,
ela foi para Londres
realizar seu sonho com paixão.

Longe de casa e dos amigos,
começava algo novo, animado.
A escola Royal Ballet
logo ficaria impressionado!

Quando dançou “O Lago dos Cisnes”
foi digno da Rainha!
Após anos de piruetas,
era hora de ser vista com alegria!

Ela subiu ao palco,
girando, saltando no ar,
todos sorrindo contentes!
Aplaudem e começam a gritar!

Do México ao Canadá,
dos EUA à França também,
todos queriam vê-la
dançar como ninguém.

Com o Royal Ballet
e seus amigos ao redor,
ela espalhava o amor pela dança
de forma linda, com ardor.

Ainda assim, Phyllis sentia saudade,
estavam longe há tempo demais.
Queria voltar pra casa
e recomeçar em paz.

Então pulou e saltou
até sua bela nação,
para pisar mais uma vez
na areia sul-africana com emoção.

Dançar não é só diversão,
Phyllis sabia muito bem:
trabalhava dia e noite,
e crescia também.

Sempre sorrindo e incansável,
nos bons e maus momentos,
buscava sempre o melhor.
“Bom” nunca era suficiente nos sentimentos.

“Romeu e Julieta”,
“O Lago dos Cisnes” e “Giselle”.
Ela encantava a plateia
como uma chama fiel.

Com Gary Burne ao seu lado,
e Eduard Greyling também,
sua dança era mágica
em toda crítica que vem.

A recompensa sempre chega,
quando somos postos à prova.
E um dia a África do Sul
lhe deu a honra mais nova:

“Prima Ballerina Assoluta”⁷,
a maior de todas em cena,
título eterno e brilhante.
Phyllis não queria mais pena.

Logo Phyllis encontrou o amor
com Philip Boyd, que dançava também!
Ambos ficaram encantados,
era um par que fazia muito bem.

Apaixonados, logo se casaram,
e juntos dançariam a canção.
Não havia par melhor
quando o amor entra em ação!

Eles não tiveram filhos
mas isso não causou tristeza,
pois encontraram uma forma
de ajudar com certeza.

A escola “Dança Para Todos”⁸
dava chance à criançada,
de todos os caminhos da vida,
para aprender dança encantada.

Seu presente ao mundo
e todo seu sucesso gentil
ajudam outros a perceber
que também podem ser incrível e sutil.

Eles dançam por nós agora,
inspirados por seus feitos reais,
nos inspirando também,
enquanto sonhamos em nossos lugares.

Credits

Publicado originalmente por Book Dash sob a licença Creative Commons Licensed BY 4.0. Este livro pode ser lido gratuitamente em https://bookdash.org/books/a-dancers-tale e foi criado por: Thea Nicole de Klerk (Writer), Samantha Cutler (Illustrator), Roberto Pita (Designer), Lisa Treffry-Goatley (Editor) Book Dash logo